quinta-feira, 3 de outubro de 2013
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Justificativas 'Bíblicas' para divorciar
Justificativas Para
Divorciar
Algumas pessoas, estudiosas
da Bíblia, afirmam que a Bíblia dá apoio ao divórcio em alguns casos, algumas
situações.
Dará mesmo a Bíblia apoio ao divórcio com novo
casamento em alguns casos?
Que casos seriam
esses em que a Bíblia é invocada como que dando apoio ao Divórcio com direito a
novas núpcias?
1º Caso - Adultério do Cônjuge
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Os que assim pensam
baseiam-se no texto de Mateus, 19: 9,
que diz: "Eu, porém, vos digo: quem
repudiar sua mulher, não sendo por
causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e
o que casar com a repudiada comete adultério]."
Só que a palavra no
grego aqui traduzida por "relações sexuais ilícitas" é "Pornéia", sexo antes do casamento, fornicação; e não adultério, sexo fora do casamento, que no grego é "Moichéia".
“Digno
de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque
Deus julgará os impuros [Pornos] e
adúlteros [Moichos].” – Hebreus, 13: 4.
“Porque
do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios [Moichéia], prostituição [Pornéia], furtos, falsos testemunhos e
blasfêmias.” – Mateus, 15: 19.
“Não
sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os impuros
[Pornos], nem os idólatras, nem os
adúlteros [Moichos], nem os
efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos,
nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.” – 1ª Coríntios, 6: 9 e 10.
“Quanto
ao que me escrevestes, é bom que o homem não toque em mulher; mas, por causa da
impureza [Pornéia, o pecado dos
solteiros], cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio
marido.” – 1ª Coríntios, 7: 1 e 2.
2º Caso – Foi no Tempo da Ignorância
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Os que defendem
esta maneira de pensar baseiam-se no texto de Atos dos Apóstolos, 17: 30 parte a, onde diz que "não levou Deus em conta os tempos
da ignorância."
Os tais se esquecem de ler ao menos todo o
versículo e ainda o seguinte, que refutam claramente esta maneira de pensar. "Ora,
não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto
estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um
varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os
mortos." - Atos dos Apóstolos, 17: 30 e 31.
O contexto anterior de Atos dos Apóstolos,
17: 30 e 31 fala de pessoas envolvidas com a idolatria, e que precisariam portanto
abandoná-la. Por que será então que os que estiverem envolvidos com o adultério
(Divórcio com 2º Casamento), que
também é pecado, não precisam abandoná-lo?
Para que então Deus
usaria seu profeta João Batista para cobrar duramente de Herodes, um rei ímpio, a fim de que ele
abandonasse a mulher de seu irmão Filipe, sua cunhada? Pois Herodes estava ainda "no tempo
da ignorância"!
Por que também o
próprio Jesus mandou que a mulher samaritana fosse e chamasse seu marido (sendo
que ela tivera cinco maridos), mas o que vivia agora com ela não era seu
marido? E Jesus bem conhecia os fatos. Ela também vivia "no tempo da ignorância." - João, 4: 16 a 18.
Se Deus não
perdoasse o tempo da ignorância, quem se salvaria? Porém, necessário é o
arrependimento e a conversão: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem
cancelados os vossos pecados.” - Atos,
3: 19.
Paulo fala sobre o
seu caso, como teve perdoado seu tempo da ignorância. “Dou
graças àquele que me fortaleceu, a Cristo Jesus nosso Senhor, porque me julgou
fiel, pondo-me no seu ministério, ainda que
outrora eu era blasfemador, perseguidor, e injuriador; mas alcancei
misericórdia, porque o fiz por
ignorância, na incredulidade;” – 1ª
Timóteo, 1: 12 e 13.
3º Caso – Não foi Deus Quem Ajuntou Meu Casamento.
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Os que assim pensam
baseiam-se no texto de Mateus, 19: 4 a 6,
que diz: "Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o
princípio, os fez homem e mulher, e que disse: Por esta causa deixará o homem
pai e mãe e se unirá a sua mulher,tornando-se os dois uma só carne? De modo que
já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem."
Vale ressaltar que
a expressão “o que Deus ajuntou”
não significa garantia no casamento de amor, felicidade, alegria, harmonia,
fidelidade ou isenção de problemas!
Observemos o
contexto em que tais palavras foram ditas. Quando Jesus falou "o que Deus ajuntou não separe o
homem", ele estava mostrando a base do casamento: Duas pessoas
livres tornando-se uma só carne. Deixou pai e mãe e se uniu a sua mulher.
Deus ajunta pessoas
assim, livres, solteiras ou viúvas, e que se tornam uma só carne com o cônjuge.
Isso o homem não pode separar, porque foi
Deus quem ajuntou!
Alguns
Textos Bíblicos Importantes.
"Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o
Senhor, que a mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a separar-se,
que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se
aparte de sua mulher." - 1ª
Coríntios, 7: 10 e 11.
"Ora, a mulher
casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo
morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada
adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer
o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas
núpcias." - Romanos, 7: 2 e 3.
"E ele lhes
disse: Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério contra
aquela. E, se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete
adultério." - Marcos, 10: 11 e 12.
4º Caso – Cônjuge Descrente Que Vier a se Apartar.
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“Aos mais digo eu, não o
Senhor: Se algum irmão tem mulher incrédula, e ela consente em habitar com ele,
não se separe dela. E se alguma mulher tem marido
incrédulo, e ele consente em habitar com ela, não se separe dele. Porque
o marido incrédulo é santificado pela mulher, e a mulher incrédula é
santificada pelo marido crente; de outro modo, os vossos filhos seriam imundos;
mas agora são santos. Mas, se o incrédulo se
apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou a irmã, não está sujeito à
servidão; pois Deus nos chamou em paz.” –
1ª Coríntios, 7: 12 a 15.
Os que assim pensam
se baseiam no texto de 1ª Coríntios, 7:
15, que diz: "Mas, se o
descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica
sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz."
O Capítulo 7 de 1ª
Coríntios registra respostas do apóstolo Paulo àquela Igreja a questões sobre o
casamento. “Quanto ao que me
escrevestes ...” – 1ª Coríntios, 7: 1.
Podemos observar
claramente Paulo se dirigindo a certos grupos de pessoas dentro da Igreja, os
quais ele classificou assim: Paulo fala, portanto:
1) Aos
solteiros e viúvos - Versículos 8
e 9;
2) Aos
casados - Versículos 10 e 11;
3) Ao grupo que ele chamou de "Aos mais" - Versículos 12
a 16.
Solteiros e viúvos são os que estão
livres para casar. Os casados são aqueles que se uniram em matrimônio diante das
autoridades constituídas.
QUEM ERA, PORTANTO, ESSE GRUPO DENOMINADO PELO
APÓSTOLO PAULO DE: "AOS MAIS"?
Os casados em jugo desigual simplesmente não poderiam
ser, tendo em vista que Paulo coloca a condicional dentro desse grupo:
"... SE algum irmão tem mulher
incrédula, ...".
Você sabe
responder? Quem é que não é
solteiro, nem viúvo, nem mesmo casado, porém tem mulher ou
marido?! Quem são esses? São os que são
amasiados!
E de que situação
Paulo está tratando àquela altura? Alguém
que vive amasiado aceita a Jesus como seu Salvador, criando assim uma situação de
jugo desigual no seu relacionamento.
Qual o conselho que deve ser dado? Se o descrente
quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos nem o irmão, nem a irmã, ficam sujeito à servidão, visto que não são casados. Se,
todavia, o descrente quiser permanecer, aceitando assim a nova fé do companheiro, devem regularizar a situação conjugal
através de casamento, se ambos forem livres.
Com a decisão de um
dos companheiros em aceitar Jesus, o outro é santificado no convívio e, agora,
os filhos são santos. - 1ª Coríntios, 7:
14.
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Pastor Sebastião
Cancio Pereira Soares – Abril 2009
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A Doutrina do Divórcio
O
Divórcio
Em nossos dias, alguns
têm entendido, pela Bíblia, que Deus permitiu o divórcio no diálogo de Jesus com
alguns Fariseus, em Mateus, 19: 3 a 12. Leia agora na sua Bíblia este texto.
Terá mesmo o Senhor
Jesus permitido o Divórcio, tal como fez Moisés sob a Lei? Só mesmo analisando
as Escrituras, comparando Escritura com Escritura, é que poderemos chegar à
verdade.
Naqueles dias, duas
correntes de pensamento dividiam os Fariseus no seu modo de pensar acerca do
divórcio. 1) Os seguidores de Hillel permitiam ao homem servir-se de qualquer
pretexto para o divórcio. 2) Enquanto que os seguidores de
Shammai afirmavam que só se podia admitir o divórcio em caso de adultério.
Contudo, ao
responder aos Fariseus da maneira como fez, Jesus voltou ao princípio de tudo
(você percebeu ao ler o texto?), fazendo-os recordar o propósito divino quando
da instituição do casamento, lá no princípio de tudo.
"Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e
mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua
mulher, tornando-se os dois uma só carne? ... De modo que já não são mais dois,
porém uma só carne. Portanto, o que
Deus ajuntou não o separe o homem."
- Mateus, 19: 3 a 6.
VOCÊ OBSERVOU?! Deus fez homem e mulher, no singular. Não fez
um homem e duas mulheres; nem dois homens e uma mulher. E disse: "... tornando-se os dois uma só
carne."
O homem deixa pai e
mãe, (não deixa mulher e filhos); ou seja, é solteiro, é livre, e se une a sua
mulher (não a uma mulher abandonada, repudiada por outro homem).
Agora os dois, que
eram solteiros, livres e desimpedidos, unidos em matrimônio, tornam-se ambos uma
só carne - Mateus,
19: 5. Deus não os vê mais como
dois, porém uma só carne - Mateus, 19:
6.
Parece tão claro o
ensinamento de Jesus! Porém, os Fariseus
que foram até Jesus para experimentá-lo, prosseguiram com a conversa não se
dando por satisfeitos. E agora, os
Fariseus, citando as Escrituras, a Palavra de Deus, levantaram outra questão: Por que Moisés, o grande legislador de Israel,
mandou dar carta de divórcio e repudiar a mulher? - Mateus, 19: 7.
Jesus, mais uma
vez, volta ao princípio, ao propósito de Deus com o casamento lá na Criação. E ainda acrescenta que Moisés permitiu o
divórcio devido à dureza de coração
dos homens que eram favoráveis ao divórcio - Mateus, 19: 8.
Nesse ponto do
diálogo com os Fariseus, Jesus abre a boca como Filho de Deus e passa a legislar
sobre o assunto, afirmando: "Eu,
porém, vos digo." E o que foi que Ele
disse?
Não posso negar que
Jesus permitiu, através de uma exceção,
a separação com novo casamento. Mas que
exceção foi essa? O que foi que Ele disse que provocou nos seus próprios
discípulos uma aversão, uma reação contrária ao casamento? - Mateus, 19: 9 e 10.
A palavra dita por
Jesus no original é a palavra grega "Pornéia".
Contudo, umas Bíblias em português traduzem
esta palavra como adultério; outras,
por prostituição; e ainda outras,
por relações sexuais ilícitas; e há
Bíblias ainda que a traduzem por fornicação.
"Pornéia" fala de pecado anterior ao casamento, fornicação; enquanto que "moichéia" fala de pecado posterior ao casamento, adultério.
Em outras palavras, aquele que é solteiro comete fornicação, pornéia; enquanto que o que é casado comete
moichéia, adultério.
Se formos traduzir
por adultério a palavra dita por Jesus, equivale a dizer que, quem estiver "cansado" do seu cônjuge, basta
adulterar contra ele, e pronto! Estaria,
assim, livre para contrair novas núpcias, sem contudo se tornar um adúltero
(a) – Leia agora Mateus, 5: 32. O
texto de Mateus, 5: 32 ficaria então assim:
"...qualquer que
repudiar sua mulher a expõe a tornar-se adúltera, a menos que ela tenha
adulterado. ..."
O apóstolo Paulo
faz uma pergunta muito interessante: “Acaso Cristo é Ministro do pecado?
Certo que não!” - Gálatas, 2: 17 parte b. Porque se o adultério abre porta para um
novo casamento, sendo ainda o cônjuge vivo, então Cristo é Ministro do pecado!
E sabemos que Cristo não é Ministro do pecado. E que o homem do pecado é, sim, o Anticristo!
A Lei de Moisés
previa o caso da recém-casada não ser achada virgem na noite de núpcias. Nesse hipótese ela seria apedrejada, e o
marido, conseqüentemente, ficaria livre para casar de novo, depois da morte
dela – Leia agora Deuteronômio, 22: 20 e
21
Todavia, sabemos
muito bem que no tempo da graça não há lugar para o apedrejamento: "...
quem não tiver pecado, atire a primeira pedra." - João, 8: 7 parte b.
Sendo assim,
somente por causa de "pornéia", ou seja, fornicação, falta de
castidade, sexo antes do casamento, o casamento poderá ser dissolvido, sem
necessidade de apedrejar a esposa que não foi achada virgem nas núpcias.
Porém, caso a moça
fosse achada virgem, o marido não poderia mandá-la embora por toda a sua vida -
Leia Deuteronômio, 22: 13 a 19.
Os discípulos de
Jesus, que ouviram da boca do próprio Cristo sua palavra sobre esta questão,
acharam melhor ficar sem casar. Porém Jesus respondeu que nem todos estão aptos
para receber este conceito, apenas quem nasce com este dom - Leia Mateus, 19: 11 e 1ª Coríntios, 7: 7.
Contudo, se a
questão em foco é a entrada no Reino
dos Céus, se preciso for, o homem deve mesmo é se fazer de eunuco, ou
seja, não casar de novo, se vier a se separar - Leia agora Mateus, 19: 12 e 1ª
Coríntios, 7: 10 e 11.
No Brasil não havia
o divórcio. E por isso os pastores não colocavam em comunhão uma pessoa
desquitada que vivesse com outra pessoa. A lei do país mudou. Sim, é
verdade! Mas Jesus disse: “Passará o céu
e a terra, porém as minhas palavras não passarão." – Mateus, 24: 35.
Outros textos bíblicos que
precisam ser consultados:
Mateus, 5: 32;
Marcos, 10: 11 e 12;
Lucas, 16: 18;
Romanos, 7: 2 e 3;
1ª Coríntios, 7: 1 e 2;
1ª Coríntios, 7: 10 e 11;
1ª Coríntios, 7: 39;
Malaquias, 2: 16.
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IEAD -
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Pastor Sebastião Cancio
Pereira Soares – Abril 2009
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